Enfermeira denuncia as precárias condições de trabalho enfrentadas por servidores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) em Cuiabá e faz desabafo nas redes sociais, na própria home page da instituição onde ela e outros servidores pedem socorro ao governador Pedro Taques.
Enfermeira faz desabado pelas redes sociais e tem apoio
As denúncias, apesar de antigas, continuam atuais e vão desde os veÃculos sucateados, péssimas condições dos alojamentos para funcionários que se deitam no chão para os intervalos de descanso até a falta de luvas, insumo básico para o atendimento nas urgências. É denunciado ainda o atraso de quatro meses no pagamento dos salários dos médicos.
“Onde impera desrespeito e o descompromisso, o amor é pobre, a confiança é nula e a admiração desaparece,SAMU Samu Cuiabá PEDE SOCORRO,sem material ambulâncias sem condições de trabalho,sem luvas para atender, à população é que sofre, médicos há 4 meses sem pagamento,#governadorSOCORROOOOOO#” diz trecho de desabafo postado pela socorrista Adriana Albuquerque de Araújo.
Postagem é compartilhada e demais comentários também enfatizam o caos no setor. Situação é grave e recorrente, garante Oscarlino Alves, presidente Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma). Segundo ele, na atual gestão, o único investimento no Samu foi a inauguração da nova sede para onde deve ser transferida a administração da central, na rua Comandante Costa, prédio que também abrigará o setor de regulação.
Mas no restante, principalmente no setor operacional, não houve qualquer investimento. As ambulâncias estão sucateadas com veÃculos dos anos de 2007 e 2009, que constantemente apresentam problemas mecânicos. Plantonistas descansam pelo chão, faltam luvas e outros insumos básicos, confirma Alves que denuncia a precariedade da saúde pública. Com isso o atendimento de urgência fica comprometido e vidas são colocadas em risco.
Lembra que o Samu atende toda população, independente da classe social e, inclusive, o cidadão que possui um plano de saúde mas pode recorrer a uma ambulância do Samu em situação emergencial, para transporte para hospital privado.
Outro lado - A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde (SES), foi procurada e ficou de encaminhar nota da coordenação do Samu, rebatendo as denúncias.
FONTE GAZETA DIGITAL