Mato Grosso tem 54 casos confirmados de Influenza H1N1, sendo que dez pessoas morreram nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Juara, Paranaíta, Alta Floresta, Rondonópolis, Tapurah e Guarantã no Norte. No total, 13 casos evoluíram para cura.
Desde o início do ano 598 casos foram notificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRGA) em Mato Grosso. Cuiabá, com 173 casos, Sinop com 73, Rondonópolis com 70 e Várzea Grande com 53, são as cidades com mais casos notificados de SRGA.
A influenza começou a ser registrada no Brasil em 2009, ano em que ocorreu uma pandemia. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) acompanha os casos de SRGA notificados pelos municípios. A confirmação como influenza só ocorre depois de investigação laboratorial. Em 2009 foram registrados 196 casos, um caso em 2010, nenhum caso em 2011, 11 casos em 2012, quatro casos em 2013, 44 em 2014 e nenhum caso em 2015.
Cuidados
Ao espirrar, sempre cubra a boca com as mãos ou com um lenço; Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal; Evite tocar nos olhos, boca e nariz em ambientes públicos ou antes de higienizar as mãos, pois esses são locais por onde o vírus pode entrar; Lave sempre as mãos, com sabão ou álcool em gel, especialmente após tossir ou espirrar; Aglomeração de pessoas e ambientes fechados são locais propícios à contaminação, então é bom evitá-los, sempre que possível, principalmente no inverno; Mantenha os ambientes arejados.
FONTE SES
EUA vão iniciar teste clínico de vacina de DNA contra a zika
Nova vacina contra zika dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA é aplicada em voluntário saudável
Os EUA deixaram o Brasil pra trás e vão ser os primeiros a testar em humanos uma vacina contra a zika.
Serão recrutados 80 voluntários saudáveis, entre 18 e 35 anos para a pesquisa. A expectativa é que os resultados sejam divulgados até o final de 2016 e, caso sejam positivos, que os testes continuem em grupos maiores de voluntários no início de 2017, em países onde a zika é endêmica.
Os voluntários vão ser divididos em quatro grupos, que vão receber a vacina duas ou três vezes, em diferentes arranjos temporais.
O estudo ainda está na fase um, ou seja, o objetivo principal é a avaliação da segurança e de possíveis efeitos colaterais da vacina. A duração total é de 44 semanas de acompanhamento (o que inclui consultas médicas e exames de sangue e de urina).
Entre os efeitos colaterais, de repente, pode aparecer algo além de reações locais e alergias, pois trata-se de uma nova modalidade de vacina baseada em DNA. Ou seja, em vez de pedaços de vírus ou vírus "moribundos" (atenuados), como em algumas vacinas convencionais, o que é injetado é um pedaço de material genético que contém informações para a produção das proteínas virais pelo próprio corpo humano.
Não há nenhuma vacina do tipo que seja comercializada, mas há testes em andamento, como os de uma contra a dengue criada pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fiocruz.
Uma possível vantagem desse tipo de imunização é um maior recrutamento de células B e T, responsáveis pela defesa do organismo, o que refletiria em uma rápida neutralização e anulação de uma infecção viral futura.
Para tomar a vacina do Niaid (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, na sigla em inglês), os voluntários não precisarão encarar uma agulhada no braço. O dispositivo faz uma inoculação por pressão, forçando as moléculas de DNA para dentro do braço.
BACTÉRIA
Esse DNA é circular e recebe o nome de plasmídio. Na natureza, ele é usado por bactérias para a troca de genes entre indivíduos, como aqueles de resistência a antibióticos.
Esse tipo de abordagem também já foi testado como uma forma de realizar terapia gênica (inserir uma versão correta de um gene defeituoso) e não elicitou nenhum efeito adverso grave, segundo o Niaid.
O instituto é o mesmo que iniciou os testes da vacina da dengue hoje testada pelo Instituo Butantan e também patrocina, além do estudo dessa vacina própria, o desenvolvimento de outras.
FONTE FOLHA DE SP