Bancos esperam que déficit primário feche o ano em R$ 158,8 bilhões
11/08/2016 - 18:59
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Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 158,8 bilhões ante os R$ 155,5 bilhões previstos anteriormente.

A projeção consta da nona edição da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições. O resultado foi divulgado hoje (11), em Brasília. Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 129,2 bilhões para R$ 138,5 bilhões .

A projeção para a arrecadação federal este ano passou de R$ 1,275 trilhão para R$ 1,269 trilhão. Para 2017, a estimativa foi reduzida de R$ 1,372 trilhão para R$ 1,364 trilhão.

Governo Central

Para a receita líquida do Governo Central a estimativa é que caia de R$ 1,085 trilhão este ano para R$ 1,082 trilhão e, no ano que vem, apresente também queda, registrando R$ 1,174 trilhão .

Para as despesas, a expectativa é de elevação de R$ 1,228 trilhão para R$ 1,241 trilhão este ano, e passe de R$ 1,301 trilhão para R$ 1,315 trilhão em 2017.

A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve cair de 73,55% do Produto Interno Bruto (PIB) para 73,50% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 78,50% para 78,20% do PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.

FONTE AGENCIA BRASIL

Cidades ganham repasse de R$ 133 milhões para saúde

O Ministério da Saúde liberou R$ 133 milhões para mais de quatro mil cidades credenciadas no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). O montante servirá para qualificar serviços e equipes no segmento.
O repasse alcança 45.880 equipes de saúde, sendo 28.177 de Saúde da Família (ESF), cerca de 16.067 de Saúde Bucal (SB) e outros 1.636 de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf).

A pasta define o incentivo aos municípios com base em avaliações próprias e de usuários sobre os serviços oferecidos pelas equipes e unidades de saúde. Além disso, a projeção também considera os perfis sociais, econô-micos e culturais de cada locali-dade, acrescidos ainda pelos recursos das equipes de saúde bucal e agentes comunitários de saúde.

"A atenção básica é considerada a porta de entrada dos serviços de saúde, sendo capaz de resolver cerca de 80% dos problemas da população, reduzindo a necessidade de procedimentos mais complexos e da hospitalização. A qualificação dos profissionais é uma ferramenta estratégica do governo para fortalecer esses princípios da atenção básica e aperfeiçoar os atendimentos", avalia o ministério, em nota.

O PMAQ-AB eleva o repasse de recursos para aqueles que atingirem melhora no padrão de qualidade do atendimento. Ao todo, são 71.568 equipes em 5.489 municípios.

FONTE DCI

 

 

FONTE: DCI
EDIÇÃO: Ley Magalhães