Os estados onde a condição de saúde é melhor no Brasil
13/10/2016 - 19:43
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Um estudo da consultoria Macroplan constatou que Santa Catarina, no Sul do país, é o estado brasileiro que oferece as melhores condições de saúde.

Isso se justifica com dois índices: a mais alta expectativa do país - 78,5 anos - e a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil: a cada mil bebês nascidos vivos no estado, 10,1 morrem antes de completar 12 meses de vida. O índice considerado como aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, é de dez mortes para cada dez nascimentos.

O ranking elaborado pela Macroplan cruzou informações da mortalidade infantil com a expectativa de vida dos 26 estados e Distrito Federal para definir uma taxa de melhores condições de saúde no país. Quanto mais próximo de 1, melhor é o desempenho do local.

Atrás de Santa Catarina, que encabeça o primeiro lugar com o índice máximo de 1,0, está o Rio Grande do Sul, com 0,931 e o Espírito Santo (ES), com 0,921.

Expectativa de vida mais alta

No quadro nacional, a expectativa de vida tem avançado nos últimos anos. Em uma década (2004-2014), o brasileiro ganhou 3,5 anos a mais de vida. O Espírito Santo lidera no aumento da esperança de vida ao nascer - nesse período, os capixabas ganharam 4,6 anos a mais.

Já no ranking geral, o Distrito Federal e Espírito Santo aparecem em segundo e terceiro lugar na lista de onde se vive mais no Brasil. Em contrapartida, os habitantes do Maranhão (MA) têm a menor expectativa de vida do país, de 70 anos.

Apesar dos avanços, a condição de saúde do Brasil ainda não é das melhores. Mesmo o nosso melhor desempenho, registrado em Santa Catarina, com 78,4 anos, fica atrás do índice da expectativa de vida no Chile, de 81,2 anos.

As menores taxas de mortalidade infantil

De 2004 para 2014, a taxa de mortalidade infantil no Brasil foi cortada de 18,7 para 15,7 para cada mil nascidos vivos.

Concentradas majoritariamente na região Norte do país, 15 unidades da federação apresentam taxas de mortes de crianças de até 1 ano da média nacional de 12,9 óbitos para cada mil nascimentos.

Roraima apresenta os números mais alarmantes. Por lá, o índice de bebês que morrem antes do primeiro aniversário é de 20,2 para cada mil nascidos vivos - mais que o dobro do que é considerado aceitável pela OMS. No saldo de dez anos (2004-2014), o estado foi o único em todo o país que não conseguiu reduzir a proporção de óbitos nessa faixa de idade.

FONTE EXAME.COM

Operadoras de planos de saúde registram gastos de R$ 100 bilhões em 2016

As despesas assistenciais da saúde suplementar no Brasil atingiram a marca de R$ 100 bilhões em 2016, segundo o Custômetro dos Planos de Saúde. O índice é calculado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) , que mede a quantidade de recursos aplicados pelas operadoras.

Segundo a entidade, esta é a maior cifra já gasta nos primeiros dez meses de um ano pelas operadoras, mesmo com a perda de um milhão de beneficiários entre janeiro e agosto. Hoje, 48,3 milhões possuem planos de saúde médico-hospitalares.

Segundo levantamento da Abramge, com base em informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos R$ 100 bilhões, cerca de 41% foram gastos com internações, 18% com consultas, 20% com exames complementares, 18% com terapias e o restante com outros atendimentos ambulatoriais e demais despesas médico-hospitalares.

De acordo com a Abramge, os números já têm impacto no desempenho das operadoras de planos de saúde. Desde 2007, as empresas operam com margem de lucro inferior a 1%, e o resultado se reflete na dificuldade de operadoras alcançarem o equilíbrio econômico-financeiro.

FONTE EXTRA

 

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EDIÇÃO: Ley Magalhães