Hospitais de todo o mundo automatizam seus processos – administrativos, operacionais e assistenciais – em busca de ganho de eficiência, melhoria da qualidade no atendimento e, principalmente, da segurança do paciente. Dessa forma, todos os procedimentos ficam amparados pela tecnologia – da checagem de medicamentos, que emite alertas no caso de duplicidade, dose errada ou interação com outras drogas; ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), para a prescrição médica padronizada, com todos os dados sobre o usuário registrados. “Tudo isso integrado em uma sistema de gestão hospitalar, que permite armazenar, pesquisar e coletar dados”, explica Aimar Lopes, docente em gestão hospitalar da Universidade São Camilo. Ele cita, a seguir, como as tecnologias funcionam e auxiliam na segurança do paciente e na precisão do diagnóstico:
Prontuário Eletrônico de Paciente (PEP)
Substitui as prescrições e pedidos de exame em papel, e permite que todos os dados e informações dos pacientes fiquem armazenados em um só lugar, protegidos por senha e por criptografia, e apenas pessoas autorizadas podem ter acesso. No PEP constam informações como identificação do paciente, anamnese, plano terapêutico, resultados e laudos de exames, prescrições médicas, evolução médica, sumário de internações e transferências. Isso evita prescrição errada de medicamentos ou exame, e diagnóstico mais preciso. Trata-se de um histórico completo do paciente, atualizado em tempo real.
Checagem à beira do leito
Tecnologia móvel que pode rodar todo o hospital, basta contar com Wi-Fi. O objetivo é garantir segurança sobre as informações e prescrições do paciente, garantindo a medicação correta. Qualquer droga solicitada pelo médico é identificada pelo painel de checagem e, dessa, forma, a enfermeira tem certeza sobre os procedimentos. Isso evita duplicidade ou troca de medicação e possÃveis interações medicamentosas.
Pulseira de identificação, com código de barra
A identificação deve conter nome do paciente, data de nascimento e, as mais modernas, já registram o nome da mãe. Isso auxilia no tratamento caso algum parente já tenha passado pelo hospital e tido, por exemplo, uma alergia ou problema com determinado medicamento. Nessa pulseira, nunca deve constar apenas o número do quarto, pois é muito comum a troca de leitos.
Big Data
Com a tecnologia é possÃvel, além de ter acesso a todos os dados gerados pelo hospital, usufruir de informações que outras instituições estão colhendo na área de saúde. Isso auxilia no tratamento e na prevenção de doenças. Por exemplo, ao fazer uma prescrição a um paciente, o Big Data permite analisar prontuários eletrônicos de outros hospitais para saber se houve casos com prescrições semelhantes que geraram problemas. Ou seja, ele analisa o histórico de vários pacientes e pode, até, emitir alertas. Isso tudo em tempo real.
“A tecnologia é eficaz não apenas para fazer o registro de dados, mas também, para ajudar no controle e acompanhamento do paciente, além de auxiliar na decisão médica e evitar erros”, diz Lopes.
FONTE SAÚDE BUSINESS
Brasil é paÃs com maior avanço nas pesquisas sobre zika vÃrus, afirma ministro
O Brasil é o paÃs que mais acumula conhecimento sobre o zika vÃrus, com maior avanço nas pesquisas, garante o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Já temos duas vacinas em testes clÃnicos e queremos continuar nessa vanguarda”, disse, após participar de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados.
Barros lembrou que, na última sexta-feira (18), a Organização Mundial da Saúde (OMS) se reunirá para tratar do aumento de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas associados à epidemia de zika.
“A OMS vai fazer uma revisão sobre todo esse conhecimento e vai nos estabelecer novas diretrizes. Mas o Brasil é vanguarda”, reforçou, ao citar a pesquisa com a bactéria Wolbachia, entre outras ações em desenvolvimento no PaÃs.
“O importante agora, para nós, é combater o mosquito. É isso que podemos fazer e a sociedade toda está convocada para essa tarefa. O desenvolvimento das pesquisas leva tempo. Espero que, talvez no próximo verão, já tenhamos solução cientÃfica para proteger as pessoas do vÃrus, especialmente do zika, que causa microcefalia e tem um impacto de longo prazo na vida das pessoas”, concluiu.
Reunião
O comitê de emergência da OMS se reúne nesta sexta-feira (18), pela quinta vez, para tratar da epidemia de zika e do aumento de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas associados à infecção. A reunião ocorre de três em três meses.
Os especialistas devem definir se o quadro atual ainda constitui emergência em saúde pública de ordem internacional e revisar a implementação e os impactos de recomendações definidas em reuniões anteriores, além de determinar a necessidade de novas recomendações.
O Ministério da Saúde anuncia, na sexta (18), ações de cuidado das famÃlias, gestantes e bebês afetados pelo vÃrus zika, e apresenta balanço de um ano da declaração de situação de emergência nacional por causa da microcefalia.
FONTE PORTAL BRASIL
Diretora da Anahp avalia que excesso de burocracia criar ambiente propÃcio à corrupção
Denise Santos, presidente do Comitê de Compliace da Anahp, durante apresentação na abertura do Congresso, disse que para combater os efeitos da corrupção é preciso rever o excesso de burocracia e fragmentação no financiamento e na organização do sistema. A regulamentação excessiva acaba incitando as práticas ilÃcitas.
Promovido pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o Conahp reuniu na última sexta-feira (18), no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo, as principais lideranças da saúde no Brasil, além de gestores e profissionais do setor, em um profundo debate sobre ética e a conduta empresarial na saúde.
"Máfia da OPME, pedidos de exames desnecessários e corte de custos em detrimento da qualidade do atendimento são questões presentes na área da saúde e ratificam a necessidade de mudanças no setor", defende o presidente do Conselho de Administração da Anahp, Francisco Balestrin, que vê o tema do congresso "Ética: A sustentabilidade da saúde no Brasil" como uma demanda cada vez mais presente na sociedade.
Os números de participantes indicam que o tema é uma demanda de todo o setor. Além de ter comercializado todos os 50 stands oferecidos, alcançando um crescimento de 32% em comparação com a edição de 2015, o Conahp, até segunda-feira, registrava mais de 1.200 congressistas inscritos, resultado 10% acima do ano passado. A previsão é de que o aumento chegue a 15%.
FONTE ANAHP