Secretaria de Sade aponta aumento de casos de microcefalia em Mato Grosso
02/12/2016 - 21:58
Auto: /

Na última semana, Mato Grosso registrou mais três casos de bebês com microcefalia. Em todo o Estado já são 341 notificações. Os dados referem-se até o dia 26 de novembro.

Os casos de microcefalia foram notificados em 55 municípios, no entanto, as cidades com maiores índices são Rondonópolis, Cáceres e em Cuiabá.

A equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde esclarece que utiliza as definições vigentes no Protocolo do Ministério da Saúde para confirmar ou descartar os casos suspeitos.

O Ministério considera um caso confirmado após análise clínica radiológica ou laboratorial.

De acordo com o Protocolo, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem características sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vírus Zika, entre outros agentes infecciosos.

Alteração do perímetro cefálico

O Ministério da Saúde mudou, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o critério para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas.

Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

FONTE SES

Secretaria de Saúde alerta para o aumento de casos de Dengue, Chikungunya e Zika

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Vigilância Epidemiológica divulgaram dados dos municípios que estão em estado de risco e alerta por causa da infestação do vetor Dengue, Chikungunya e Zika vírus, principalmente com o início do período de chuva no estado.

Os dados apresentados apontam que 45 municípios estão em situação de alerta e nove municípios em risco de transmissão de Dengue, Chikungunya e Zika.

Este levantamento é resultado das visitas dos agentes de saúde nas residências observando possíveis criadouros do mosquito. Em 2016, já foram registrados mais de 27 mil de casos de Dengue, 24.512 de Zika Vírus e 1.427 de Chikungunya.

Os dados quantificados pelo Levantamento de Índices Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) e Levantamento de Índice (LI) é o que determina o estado de alerta dos municípios.

A capital de Mato Grosso e Várzea Grande são duas das cidades que apresentam riscos preocupantes em infestação.

Os municípios de Araputanga, Castanheira, Cláudia, Itiquira, Nova Santa Helena, Ribeirãozinho e Tangará da Serra completam a lista.

As cidades que estão em alerta são: Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Garças, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Colíder e Cotriguaçu, dentre outros municípios.

Prevenção

A SES orienta a população para evitar os criadouros dos mosquitos transmissores da doença e prevenir, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. O Estado monitora semanalmente a progressão dos casos e faz o trabalho de orientação junto aos municípios para que as ações sejam intensificadas, mas de 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências, por isso é importante o envolvimento da população.

Para reduzir os impactos causados pelo mosquito, a SES alerta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que mortes sejam evitadas. Além disso, devem ser desenvolvidas ações de mobilização, inspeções domiciliares para eliminação de criadouros do mosquito, atividades educativas para orientar a população sobre como evitar focos do vetor, como também aplicação de inseticida para eliminação de insetos adultos.

FONTE SES

FONTE: SES
EDIÇÃO: Ley Magalhes