Na última semana, foram registradas três novas notificações de microcefalia no Estado. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Vigilância Epidemiológica. Em Mato Grosso, já são 344 casos confirmados até o dia 3 de dezembro.
As notificações aconteceram em 56 municÃpios com distribuição ampla, entretanto permanecendo a maioria concentradas na região Centro-Sul do Estado, sendo 107 em Rondonópolis, 58 em Cáceres, 47 na capital e os restantes com distribuição dispersa.
A equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde esclarece que utiliza as definições vigentes no Protocolo do Ministério da Saúde para confirmar ou descartar os casos suspeitos.
O Ministério considera um caso confirmado após análise clÃnica radiológica ou laboratorial.
De acordo com o Protocolo, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem caracterÃsticas sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vÃrus Zika, entre outros agentes infecciosos.
Segundo a classificação final, já foram descartados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita 157 do total de casos por 26 municÃpios, após a reavaliação clÃnica, de exames de imagens e do perÃmetro cefálico.
Alteração
O Ministério da Saúde mudou, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o critério para considerar bebês com microcefalia. A medida do perÃmetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas.
Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuÃdo, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os paÃses, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.
FONTE SES