O setor de produtos médico-hospitalares teme que a isenção de ICMS dada ao segmento desde 1999 não seja renovada pelo Confaz (conselho de polÃtica fazendária), que se reúne nesta quinta (6) e sexta-feira (7).
"A secretaria-executiva do conselho nos alertou que havia uma pressão de secretarias da fazenda estaduais para que não prorrogassem", diz Bruno Bezerra, diretor-executivo da Abraidi, que reúne distribuidores de implantes.
Entre os itens que seriam afetados, estão próteses ortopédicas, materiais para raio-x e diálises, entre outros.
"O problema é que são produtos comprados pelo próprio setor público, cujos hospitais já têm um grave problema de orçamento."
O aumento médio de preço seria de ao menos 20%, estima Bezerra. "Há outras isenções atreladas à do ICMS que também perderiam efeito, como a do PIS/Cofins."
Até o fechamento da edição, o Confaz não se manifestou sobre o tema.